Para al m das suas conhecidas obras de fic o (Mil Novecentos e Oitenta e Quatro ou A Quinta dos Animais), George Orwell foi tamb m um prol fico escritor de ensaios. Alguns deles j se encontravam publicados por c , tamb m pela Ant gona, no livro Porque Escrevo e Outros Ensaios, e este Livros & Cigarros proporciona aos leitores portugueses mais oportunidades para entrar em contacto com a obra deste grande escritor.

Livros & Cigarros um conjunto de 7 ensaios que versam sobre livros, as Para al m das suas conhecidas obras de fic o (Mil Novecentos e Oitenta e Quatro ou A Quinta dos Animais), George Orwell foi tamb m um prol fico escritor de ensaios. Alguns deles j se encontravam publicados por c , tamb m pela Ant gona, no livro Porque Escrevo e Outros Ensaios, e este Livros & Cigarros proporciona aos leitores portugueses mais oportunidades para entrar em contacto com a obra deste grande escritor.

Livros & Cigarros um conjunto de 7 ensaios que versam sobre livros, as profiss es de alfarrabista e cr tico liter rio, juntamente com algumas considera es de cariz pol tico e recorda es da vida do autor. No primeiro ensaio, que d o t tulo ao livro, o autor, perante algu m que lhe diz que os livros s o caros, decide fazer algumas contas para comparar gastos entre livros e outras leituras e em lcool/tabaco. A conclus o?

a leitura um dos passatempos mais baratos que existem o mais barato de todos, provavelmente, a seguir a ouvir r dio.

Na minha opini o, esta conclus o mant m se nos nossos dias de facto, para quem compra muitos livros, o impacto no total das despesas grande, mas quando comparado com outro tipo de gastos, nomeadamente em entretenimento, reparamos que acaba por n o ser t o caro assim. N o faltam situa es de pessoas que n o l em com a desculpa que os livros s o caros bem, existem v rias alternativas, s n o lemos se n o quisermos.

Em Mem rias de um Livreiro, Orwell recorda a poca em que trabalhou num alfarrabista, e faz algumas observa es curiosas acerca do tipo de pessoas que frequentavam a loja, os seus h bitos e os livros que liam. Na altura, o autor denotava a fraca popularidade dos cl ssicos, dos romances americanos e dos contos com excep o dos segundos, tenho a impress o que a tend ncia se mant m. Orwell acaba por confessar que, por ter de mentir sobre os livros, lhes ganhou avers o e que, por isso, a profiss o n o lhe deixou muitas saudades. Confiss es de um Cr tico Liter rio tamb m excelente, consistindo numa disserta o sobre o trabalho do cr tico liter rio e em como este, poca, era obrigado a escrever recens es sobre livros que n o lhe agradam, acabando por tecer lhe sempre rasgados elogios.

A Preven o da Literatura o primeiro ensaio neste livro com um pendor mais pol tico. Versa sobre a liberdade de imprensa, associada liberdade intelectual, de manifestar opini es contr rias. O autor demonstra o seu desencanto com a situa o da altura (p s 2. Guerra Mundial), referindo a opress o do comunismo, que n o era referido na imprensa da poca. S o ainda feitas algumas considera es bastante interessantes sobre a influ ncia do totalitarismo na literatura, demonstrando o autor algum pessimismo face ao futuro da mesma.

Os dois ensaios seguintes, Um, Dois, Esquerda ou Direita O Meu Pa s e Assim Morrem os Pobres s o relatos pessoais de momentos da vida do autor influenciados pela conjuntura inglesa. O primeiro traz recorda es da 1. Guerra Mundial e da forma como, n o tendo participado nesta, influenciou o seu crescimento, no seio de um pa s que educava os seus jovens para a guerra. O segundo d uma vis o bastante v vida das dificuldades dos menos favorecidos nos hospitais da poca, pela falta de condi es de higiene e de tratamento igual entre os v rios doentes.

O ensaio final, Ah, Ledos, Ledos Dias, que ocupa quase metade do livro, consiste numa mem ria dos tempos que George Orwell passou no col gio interno de St. Cyprian s. Este texto foi apenas publicado ap s o falecimento do autor, devido a instru es do pr prio nesse sentido, devido ao cariz pessoal que encerra. De facto, muitas s o as reflex es sobre as diferen as de tratamento a que foi sujeito, a neglic ncia de sa de de higiene, e as dificuldades que teve em perceber que n o era ele que estava errado. Orwell faz uma reflex o interessant ssima sobre a influ ncia que a educa o tem para o desenvolvimento do adulto, do que custa crescer e aprender a relativizar as coisas.

Se h um tra o comum entre todos estes textos, a clareza de racioc nio e da sua passagem para palavras. Sempre com uma escrita clara e cativante, Orwell consegue quase sempre agarrar o leitor pela precis o das suas conclus es. ineg vel o facto de estarmos perante um grande pensador e de uma pessoa muito frente do seu tempo. Apesar de achar que a leitura deste livro sair beneficiada com algum conhecimento pr vio da vida do autor, julgo que todos estes textos s o v lidos nos dias que correm, com as devidas adapta es. Gostei bastante.(less)

Battery-powered cigarettes? – slashdot

What brand of cigarettes did barack obama smoke
most smokers smoke because Nicotine is an adictive depressant. You’ll find that the bulk of smokers are in high stress jobs, especially poorly paying ones. People generally don’t smoke because they want to. It’s something they tried as a kid, and now that they’re an adult, with all the stress and misery that comes with adulthood, they can’t stop.

A better solution would be to force the tobacco companies to sell Nicotine free cigarettes. Not that they ever will. I remember a story in Wired where the only people who would grow them were the Amish. After all, what multi national corp in its right mind would take out what makes its product popular? The funny thing is Nicotine is odorless and tasteless, so taking it out wouldn’t hurt the ‘cool, crisp’ taste of your smokes one bit, but you might just loose your reason for smoking along the way…